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Publicado em 12/12/2014 por Joana Gonçalves

O comissário europeu da Investigação, Ciência e Inovação considera que a imagem de Portugal na Europa é muito positiva, devido à qualidade na investigação e na inovação. O comissário europeu destacou hoje, no Porto, os progressos feitos pelo país para reganhar a credibilidade na Europa.

"Cada vez temos mais investigadores portugueses a ganharem bolsas de investigação e isso só nos pode deixar com orgulho. Vejo que o país está a caminhar no sentido da excelência e isso é extraordinário", salienta, aos jornalistas, durante uma visita à Universidade do Porto (UP).

Carlos Moedas afirma que não faz sentido a ciência fechar-se em si própria, mas que deve estar aberta às empresas, às pessoas e à globalidade.

"Não se consegue fazer ciência e inovação sem abertura ao mundo", indica. O comissário destaca o exemplo do Porto como centro científico de referência europeu, o que possibilita grandes vantagens para a região, para Portugal e para a Europa.

"O Porto tem sido um polo de excelência. Quando olhamos para aquilo que foi o quadro da Europa, a UP é a segunda universidade que conseguiu, através da sua excelência e dos seus projetos, receber maior número de verbas", disse Carlos Moedas.

O comissário europeu dedicou todo o dia a conhecer as infraestruturas de ciência, inovação e tecnologia da UP e a trocar impressões com os investigadores e empreendedores da instituição sobre o futuro da ciência na Europa.

"Aqui no Porto [referindo-se aos centros de investigação que visitou durante a manhã] temos pessoas que são de nível global, ou seja que estão aqui mas podiam estar em qualquer parte do mundo e decidiram estar aqui. É essa imagem que eu como português gosto de dar lá fora porque vejo que Portugal está a caminhar de forma extraordinária", disse Carlos Moedas.

Organizada a pedido do próprio comissário europeu, a visita serviu para demonstrar os resultados de projetos financiados pela União Europeia.

"A Europa está com Portugal na ciência, na inovação e na investigação e isso pode ser uma ajuda para a economia do futuro e do conhecimento", conclui.

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